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The Forever Free

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Post by Nuno Thu Nov 27 2008, 04:53

Ora cá está outra vez o Marcelo Rebelo de Sousa deste fórum novamente, desta vez com a sequela do The Forever War de que já vos falei no passado.

Este é diferente. O Joe Haldeman tinha ganho os Nebula e Hugo awards com o The Forever War e levantado a barra. Com o Forever Free, parece-me que ele fez a vontade aos que lhe pediam uma sequela.

Forever Free, ao contrário do antecessor, não evoca os horrores e destruição da guerra. Apresenta, em vez disso um cenário pós-guerra em que os Humanos e os Taurans convivem em paz. Nem tudo está bem, porque a maioria da humanidade é agora um vasto número de clones com uma mente comum, como aliás já eram os Taurans (isto veio a acabar com a guerra, pois finalmente conseguiram comunicar taurans e humanos e expor o mal entendido que deu início à guerra em primeiro lugar) e existe um pequeno número de humanos que preferiram manter a sua individualidade e portanto enviados para um planeta onde lhes é permitido reproduzir livremente. Entre eles encontram-se os já conhecidos protagonistas e sobreviventes da guerra, os mais antigos seres vivos em existência. O planeta é longe de ser um paraíso, como lhes fez crer o Homem (a entidade comum dos clones) e a vida faz-se plácida mas duramente, sempre sob a supervisão atenta do Homem...
...Para alguns é mais uma prisão. E é então que começa a história.

The Forever Free N15567

Não vou estragar a vossa eventual leitura contando-vos a história. No entanto, posso dizer-vos que quando cheguei ao fim e li algumas críticas apercebi-me de que tenho uma opinião bem diferente da generalidade..! A verdade, é que admito o fim algo rebuscado. Mas é um que capta a atenção de forma ávida. Para mim, é a partir de cerca de metade do livro, quando começa o mistério, que as coisas começam a ficar interessantes para culminar num fim absolutamente inesperado!
Para este final o autor fez uma opção algo invulgar e por muitos considerada de fraca imaginação. Mas essa crítica parece-me a mim preconceituosa. O mistério e toda a sequência de fenómenos estranhos que é explicada no final começa bem a meio do livro o que prova que não foi, de modo algum, uma solução de escape. Não sei porque é que as pessoas desvalorizam tanto esta opção do autor. Eu encontrava-me curiosíssimo mas um pouco descrente no potencial do mistério apresentado até ler o final. Afinal, nenhum outro faria sentido e até ler a conculsão: parecia mesmo um enredo frágil...!

Talvez eu tenha esta opinião diferente porque eu não aprecio tanto a forma de escrever deste autor e mais apenas a história cenários que ele desenvolve, ao contrário dos fãs mais exigentes do Sr. Haldeman.

Em muitas formas, preferi o Forever Free ao antecessor, e com o este acabei com uma maior sensação de surpresa do que o primeiro, enquanto que o The Forever War foi mais emocional, sem dúvida.

Eu gostei! study
Nuno
Nuno
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